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Vo(lt)ar

Mãezinha,deste à luz um muçulmano?

por meninapequenina., em 27.05.12

Para começar o que aqui interessa não é o principio,mas o fim. Modifiquemos tudo,portanto.

Quero fazer um trabalho tão perfeito quanto singular,nem me interesso por conexões ou outras trampas que dão beleza a textos - hoje decido eu.

 

 

E são felizes para sempre  - eu e tu ou tu e ele , isso pouco interessa para a história.

O nome dela já sabem e o dele também - já vos disse,certo? - os pais,esses ficaram em casa que já estão velhos para estas andanças.

(esqueci-me de uma coisa ele não é um príncipe encantado e ela não é uma princesa desencantada)

Mas vamos ao que realmente interessa.

Ele é o gajo atinadinho,ela a rapariga extraviada - pode ser ao contrário,a opção é vossa - ele sorri muito,ela venera o sorriso dele.

Descobriram-se no facebook,encontraram-se na escola e no meio de clichés sobrevoavam pensamentos e apagavam-se certezas.

Toda a história é assim : eles&eles&eles. Fora o nós inexistente e eu que voo daqui - não gosto de puxar a brasa à minha sardinha

Não me fio no facto de ele ser diferente (ou melhor dizendo ela) , já é muito ano a virar frangos. Nunca se sabe onde acaba a diferença e começa a igualdade.

O que é certo é que nesta história mal contada sugeriu-se que ele fosse gay (homossexual,como quiserem - nada contra) ela ficou aborrecida, mas não vá o diabo tecê-las não pôs de parte essa hipótese.

Tudo porquê, eles eram parecidos em muitos aspectos e visto que eu não acredito em deuses,nem em almas gémeas fiquemos-nos pelo mais fácil que o tempo é escasso e não tenho paciência para novas ilusões.

Um dia conheceram-se,já nem me lembro como,e tornaram-se muito amigos. Como é de esperar chegou-se ao clímax da questão e um queria mais e o outro queria menos.

E no culminar da tensão descobriram que eram irmãos,pois- previsível, é que agora já nem em histórias o amor vinga.('tá-se)

E foi uma vez um eles.

 

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